Alois Podhajsky














Nasceu em Mostar, antiga cidade do império Austro-Húngaro, tendo vivido entre 1898 e 1973 foi nomeado como director da Escola de Equitação Espanhola de Viena de Áustria no ano de 1939, tendo referido que estava completamente consciente que começava a tarefa mais dura da sua vida, pois a grande dificuldade para dirigir uma escola deste tipo consistia em manter o padrão e o alto nível da escola, preservando a tradição que é uma das partes mais importante da escola.

Podhajsky foi considerado como uma escolha excelente para dirigir a escola de Equitação Espanhola de Viena, pois ele tinha a vontade de salvar os cavalos Lipizzaners, mas também por ser um grande defensor do ensino clássico. « Nós temos que viver para a escola e oferecer as nossas vidas a tudo isto, então talvez, a luz crescerá pouco a pouco e a vela minúscula que nós aqui mantemos a iluminar a grande arte de alta escola, não será inalado de fora ».

O ensino do cavalo tem raízes antigas, aparecendo os princípios básicos descritos com mais de 2400 anos pelo grego Xenophon.

Os antigos gregos foram os primeiros a praticar o ensino do cavalo para preparação da guerra, era uma cultura em que acreditavam em que nada poderia ser obtido correctamente ou harmoniosamente sem a aderência rígida às leis do universo, isto é o que verdadeiramente define o ensino clássico, o cavalo deveria se submeter, estando feliz e orgulhosamente à vontade do cavaleiro, sem perturbações e de um modo natural.

Foi em 1580 que o império austríaco começou a importar cavalos de Espanha e se iniciou a fundação do cavalo de Lipizzan, desta acção foi desenvolvida a Escola Espanhola de Equitação e concluída por Carlos VI em 1735, este foi o começo de uma instituição que treinou cavalos e cavaleiros até os dias presentes, e por onde passou Alois Podhajsky.

Nos dias finais da segunda guerra mundial, com a chegada do exército Vermelho aos portões de Viena o Coronel Podhajsky confrontou-se com uma situação desesperada, Podhajsky estava preocupado com a segurança dos seus cavalos e especialmente dos garanhões da escola, foi então que transferiu muitos dos garanhões para fora da cidade para o refúgio de St.Martin que também se situa na Áustria e como todas as éguas Lipizzaner estavam na Checoslováquia ele também temeu muito com a segurança das éguas.

Foi em St. Martin que um oficial americano reconheceu Podhajsky dos Jogos Olímpicos de 1936 tendo referido isso ao general George Patton.

Patton e Podhajsky tinham sido velhos amigos, pois ambos competiram juntos em eventos equestres e nos Jogos Olímpicos, quando Patton chegou, Podhajsky organizou um especial evento para ele, tendo Podhajsky montado o seu garanhão favorito para depois saudar o General Patton com o seu chapéu especial e formalmente pedir a Patton que colocasse a escola debaixo da sua protecção e do exército americano. 

Patton consultou Patterson e estabeleceram o acordo de protecção, o general Patton também concordou em ajudar Podhajsky a salvar as éguas que se encontravam na Checoslováquia.

Os Lipizzaners voltaram finalmente para casa ou seja para Viena pelo outono de 1955 depois da guerra.







1 comentário:

Henrique Salles da Fonseca disse...

Podhaisky nasceu em Mostar, actual Bósnia Hezegovina.