Nasceu
em Londres filho de uma família de cavaleiros de circo tendo vivido entre 1834
e 1913 desenvolveu o seu talento junto de Victor Franconi e depois com François
Caron, tendo tido como seu opositor o capitão Saint Phalle.
Foi
mestre e amigo de Georges Clémenceau que teve uma parte muito importante na
redacção das suas obras principalmente na obra com o título « Principes de
dressage et d'équitation » (1890).
Para
François Caron, James Fillis recebeu ensinamentos indirectos de Baucher, mesmo
existindo alguns pontos em que estava distante do método de mestre Baucher, ele
será um dos seus continuadores.
Montava
principalmente cavalos puro-sangue e também fazia muito equitação de exterior,
dizia ser um adepto da escola francesa, a sua posição a cavalo era muito pouco
ortodoxa.
Cavaleiro
com originalidade e inovador, James Fillis assim como François Baucher, tiveram
muita influência no meio equestre no meio do espectáculo como no meio do
exército e competição, será testemunha disso a equitação russa contemporânea.
No seu
livro, « le Journal de dressage » (1903) , James Fillis coloca-se numa posição
diferente, pois ele explica como foi que idealizou os seus próprios princípios
que o levaram a escrever « Principes de dressage et d'équitation » com uma
sinceridade surpreendente, ele vai comentar dia após dia todos os maus e bons
momentos que passou na educação dos seus cavalos.
Aborda
as inumeráveis dificuldades que lhe apareceram na prática diária, nos problemas
e no esforço que teve de fazer assim como os métodos que aplicou para
endireitar, ensinar e tornar obedientes os seus cavalos para depois poder ter o
prazer de os montar com ajudas muito finas, dentro de uma grande suavidade e
ligeireza.
Os seus
princípios fundamentais baseavam-se na procura do equilíbrio e na ligeireza com
o cavalo em impulsão.
Pretendia
chegar ao equilíbrio pela altura do pescoço com flexão na nuca e não no
garrote, com uma impulsão resultante da entrada dos posteriores e ligeireza
resultante da flexão da mandíbula.
« Eis a
minha equitação... quando sabemos é isto, sabemos tudo e não sabemos nada. »
« Um
cavalo trabalhado pela boca pode estar ao dispor do cavaleiro através de um
ligeiro contacto da ponta dos dedos do cavaleiro, um cavalo trabalhado pela
nuca necessita de rédeas e braços do cavaleiro sempre em tensão. Sendo por isso
que o primeiro tipo de equitação se baseia na delicadeza e o segundo tipo se
baseia na força »
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